terça-feira, 25 de novembro de 2014

Jennifer Hoffman - A LINGUAGEM DA SUA REALIDADE



Todos nós temos conversas com nós mesmos, a maioria delas ocorrendo dentro da privacidade dos nossos pensamentos. Durante estas conversas, nós tomamos decisões, argumentamos, criticamos, julgamos e determinamos o curso de cada aspecto de nossas vidas e isto cria a nossa realidade, bem como determina como outros irão se conectar e se relacionar conosco.

Este diálogo interno desempenha um importante papel em nossas vidas e, infelizmente, é geralmente negativo. Muitas vezes, não precisamos de alguém em nossas vidas para nos criticar e nos julgar. Nós mesmos fazemos um bom trabalho em relação a isto.E podemos falar de uma situação antes mesmo de permitirmos que ela se revele.

Este diálogo interno pode seguir um dos dois caminhos: pode ser estático, mantendo-nos na mesma atitude antiga e negativa, empurrando-nos para baixo antes mesmo que tentemos nos levantar, ou pode ser dinâmico, expansivo, impulsionando-nos e agindo como uma força positiva e enaltecedora em nossas vidas.

Se nosso diálogo interno for estático, ele reflete nossos medos e dúvidas.

Por exemplo, quando vocês se olham no espelho, e vocês dizem: “Eu estou ótimo hoje.”.

Ou dizem: “Estou acima do peso, pareço velho, odeio o meu cabelo, poderia ter uma nova cara”, etc., este diálogo estático nos mantém presos aos mesmos velhos padrões de pensamento e de comportamento.

E a fim de nos afastarmos disto, devemos mudar a maneira com que conversamos com nós mesmos, então, isto será refletido na maneira com que outros conversam com e sobre nós. Ainda que o nosso diálogo interno seja predominantemente privado, ele tem uma energia própria que os outros assimilam.

Vocês já notaram que se vocês não se sentem bem com a sua aparência, alguém irá fazer uma observação a esta impressão? Eles estão assimilando a energia negativa que vocês estão gerando a partir do seu diálogo interno estático.

Quando o nosso diálogo interno é dinâmico, ele leva os nossos medos e dúvidas em consideração e, em seguida, avança de qualquer maneira. Assim, um diálogo interno dinâmico encontraria uma coisa boa sobre a sua aparência, não importa o quanto fosse insignificante e se concentraria nisto.

Sim, vocês podem estar acima do peso, mas têm um grande sorriso, por exemplo, ou se vestem bem, são gentis, têm um lindo cabelo, ou sempre têm algo agradável a dizer a todos.

Quando o nosso diálogo interno é dinâmico, ele cria uma energia positiva ao nosso redor, de modo que os outros devem nos responder de uma maneira positiva. O diálogo interno dinâmico cria a energia que precisamos para fazer mudanças em nossas vidas. Qual é a diferença entre os dois?

Imaginem indo a uma entrevista de emprego e vocês querem realmente este emprego. Vocês estão sentados diante do gerente de contratação, dizendo todas as coisas adequadas, vestindo as roupas certas, mas o seu diálogo interno está dizendo: “Eu sei que não conseguirei este emprego.”

O que vocês acham que o entrevistador está assimilando e que ele irá usar na tomada de decisão da contratação?

Isto é o que acontece quando vocês estão tentando fazer mudanças externas positivas e o seu diálogo interno é estático ou negativo. É como tentar dirigir um carro com um pé sobre o pedal do acelerador e um sobre o pedal do freio. Vocês alternam entre avançar e parar, e não chegam a lugar algum com facilidade, rapidez ou graça.

O foco do nosso diálogo interno determina o curso de nossas vidas, assim precisamos garantir que ele seja positivo e dinâmico, reafirmando o nosso valor, nosso mérito e perfeição e nos afastando da crítica, do julgamento e da negatividade.

A cada vez que surgir um medo, reconheçam-no. Vocês sabem que ele aí está, assim não tentem escondê-lo ou ignorá-lo. Então, encontrem uma maneira de mudá-lo de estático para dinâmico, de modo que possam superá-lo e criar o que querem em sua vida. Uma vez que o seu diálogo interno seja dinâmico, o você exterior irá irradiar autoconfiança e alegria, e vocês atrairão pessoas, experiências e situações que reflitam a energia positiva que estão criando ao seu redor.

Nesta semana, revejam o seu diálogo interno. Será que ele é estático ou dinâmico, crítico ou amoroso?

Não se julguem, apenas mudem o diálogo negativo, crítico para um que seja positivo e amoroso e observem como esta mudança é refletida em sua vida e em como os outros se relacionam com vocês.


Autor: Jennifer Hoffman

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br