segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O Amanhecer da Consciência - "Renascimento"


Liberta-te do aprisionamento imposto por frágeis à Luz da Criação…

Tua natureza deseja fluir agora… ávida por polinizar o Amor, e trazê-lo à razão…


Não se guarde mais na caixa vazia do medo… deixai que tua alma, viva com todo o poder de criação que faz jus ao sentido vivente… isso deixou de ser o segredo…


Não olhe para o que pensas que é real… o real é o que vem de ti… o novo… a inovação perante a velha estória… a verdade além do que te priva como ausente…


Não possuis aparências… mas deténs os dons de reluzir as formas…


Nada possuis… mas és manifesto singular… de um mover pulsante…


Não és a peça de uma engrenagem circular de inércia impotente… mas a semente que germina e floresce crescente…


É o teu Ser que valida o passo Divino… o despertar do dia inicia com o teu respirar…


Qual a primeira palavra que dizes a ti mesma, Divina Alma?


Porque não chamar-te “Eu Sou” do bem que desejas a ti?


Por que não te glorificar, em sendo um milagre existente?


És tu quem decides que cor enxergar, o que colorir, que tom cantar, qual melodia de ti irá emergir…


És tu quem convida-te a dançar, mesmo sem par aparente… pois podes dançar com o Sol, com as Estrelas, sob a Luz do Luar… como o Anjo Ascendente…


O mundo a ninguém pertence… mas por meio de ti se faz compartilhado…


Se pensou que envelhecestes, saberás que a hipotética juventude não te define, porque és mutável a cada passagem… a cada renascimento… pois o único definitivo é tua eternidade… que te eleva… da vontade de sentir, ao próprio sentimento…


É chegado o teu maior momento… o de entenderes que nada até então te limitava… apenas te levou a descobrires tuas asas novamente… predecessoras ao grande voo de tua vida… após saberes que viestes, experimentastes e recriastes ao Universo de presente… vindo de ti, a tua própria obra-prima…


Autor: Fred Cury 
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