Um
dos primeiros sinais que o meu pai me deu depois que ele voltou ao Lar
aconteceu em um dia de Janeiro, quando eu estava sentindo muito a falta dele.
Eu fui visitá-lo no cemitério, que é algo que eu gosto de fazer, sentar e
conversar com ele. Eu sei que eu posso falar com ele em qualquer lugar, no
entanto, temos uma bela pedra memorial com sua foto nela gravada e eu sempre
gosto de visitar cemitérios.
Este
dia, em especial, era uma tarde ensolarada de Janeiro e tivemos muito pouca
neve, o que é incomum para o grande norte branco, mas este ano tinha sido
agradável e suave. Eu estava sentada lá conversando com meu pai e eu lhe
disse que eu sentia falta dos seus grandes abraços de urso e desejava
poder senti-los novamente. Eu sinto seu amor o tempo todo, mas eu sinto falta
do seu belo ser físico. Depois que eu terminei, eu lhe perguntei se eu poderia
tirar uma foto dele, assim eu bati algumas fotos ao meu redor e, em seguida,
fui para casa.
Quando
cheguei em casa eu descarreguei as minhas fotos no computador e nelas estava
uma grande esfera de luz rosa ao meu lado. (Havia também outra bela
esfera azul na frente de outro casal que lá esteve para visitar o túmulo de sua
filha, quando nós tivemos uma conversa maravilhosa juntos, enquanto estávamos
saindo.) Eu estava tão emocionada ao ver isto que decidi enviá-la para minha
mãe em um e-mail e, em seguida, liguei para ela para compartilhar minhas
notícias. Eu realmente acho que ela pensou que eu tinha finalmente
enlouquecido. Você conhece este temperamento que alguém tem quando ela acha que
você é um pouco ou talvez mesmo muito louca. De qualquer forma, contei-lhe a
minha história. Eu podia perceber o seu pensamento de "Minha filha
finalmente enlouqueceu ... já é ruim ela falar com os anjos, com pessoas mortas
e outras coisas que a maioria das pessoas não vê, agora ela pensa que ela está
tirando fotos de pessoas mortas."
Um
dia passou e eu não ouvi novamente a minha mãe, o que é incomum, assim eu lhe
telefonei e ela disse que ela esteve muito ocupada e não verificou o seu
e-mail. Isto me preocupou, pois ela verifica o seu e-mal durante todo o dia. Eu
decidi perguntar a minha irmã o que ela pensava e ela me pediu para lhe enviar
a foto. Ela me telefonou novamente alguns minutos depois, chorando, e me disse
como era lindo e que isto tocou o seu coração. Estava muito feliz por não estar
nisto sozinha e assim eu telefonei para a minha mãe e lhe disse que Ângela gostara
da foto e ela me disse que ela veria isto mais tarde.
Algumas
horas se passaram e eu tinha me esquecido da foto e de nosso telefonema. Eu saí
para um passeio no parque com o meu cachorro e quando cheguei em casa, havia um
tipo de mensagem aflita de minha mãe para que lhe telefonasse imediatamente.
Meu primeiro pensamento foi que a minha Nana tinha morrido (a minha avó) e eu
liguei imediatamente para a minha mãe. Ela atendeu o telefone e disse: “Você
não vai acreditar no que aconteceu”. E eu disse: “O que?” E ela disse:
“Finalmente eu tive algum tempo para verificar o meu computador e olhar a foto
que você me enviou. Você sabe como as mensagens chegam com uma indicação da
hora”. E eu disse que sim. E ela disse: “Bem, no exato momento em que você me enviou
a mensagem, uma menina com quem eu tinha feito a escola secundária e de quem
nunca mais ouvira falar durante anos, enviou-me uma mensagem. Eu decidi abri-la
primeiro e começar com algo mais positivo. Quando eu abri o e-mail era uma
cópia do poema: “A cremação de San Magee”, de Robert Service. Este poema
era um dos favoritos do meu pai e eu realmente o li quando fiz o seu louvor
fúnebre. Minha mãe disse: “Recebi isto como um sinal do seu pai de que estava
tudo bem e que ele estava me deixando saber que era realmente ele. Ela abriu a
foto e ficou tão emocionada quanto a minha irmã e eu tínhamos ficado.
No
verão seguinte eu estava compartilhando esta história com uma das minhas primas
em uma reunião de família e, então, eu lhe disse: Oh, eu deveria tirar uma
foto, desde que é provável que ele esteja aqui conosco, já que eu o chamei. Eu
bati a foto e ao nosso lado estava o grandalhão rosa novamente. São as duas
fotos que eu tenho de uma grande luz rosa, mas tenho muitas fotografias
espirituais que tirei ao longo dos anos.
Fico
emocionada a cada vez que olho uma destas, pois posso sentir o seu amor. Sei
que é meu pai dando abraços de coração. É um bom lembrete para aqueles que
perderam alguém que amam. Eles estão sempre perto de nós, ainda que não
possamos vê-los e eles se comunicam conosco. Espero que esta partilha ajude
alguém que esteja sofrendo com a perda de alguém que ele ama e isto lhe dê o
conhecimento de que não estamos sozinhos.
Tenham
uma semana maravilhosa. Até à próxima vez.
Amor
e bênçãos,
Sharon,
papai e os anjos
Autor: Sharon Taphorn / http://www.playingwiththeuniverse.com/
Fonte: http://www.beliefnet.com/
Tradução: Regina Drumond - Email:
reginamadrumond@yahoo.com.br
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