domingo, 6 de setembro de 2015

Sharon Taphorn - "Compartilhando a Luz do meu pai - Um Sinal" - 04/09/2015



Um dos primeiros sinais que o meu pai me deu depois que ele voltou ao Lar aconteceu em um dia de Janeiro, quando eu estava sentindo muito a falta dele. Eu fui visitá-lo no cemitério, que é algo que eu gosto de fazer, sentar e conversar com ele. Eu sei que eu posso falar com ele em qualquer lugar, no entanto, temos uma bela pedra memorial com sua foto nela gravada e eu sempre gosto de visitar cemitérios.

Este dia, em especial, era uma tarde ensolarada de Janeiro e tivemos muito pouca neve, o que é incomum para o grande norte branco, mas este ano tinha sido agradável e suave. Eu estava sentada lá conversando com meu pai e eu lhe disse  que eu sentia falta dos seus grandes abraços de urso e desejava poder senti-los novamente. Eu sinto seu amor o tempo todo, mas eu sinto falta do seu belo ser físico. Depois que eu terminei, eu lhe perguntei se eu poderia tirar uma foto dele, assim eu bati algumas fotos ao meu redor e, em seguida, fui para casa.

Quando cheguei em casa eu descarreguei as minhas fotos no computador e nelas estava uma grande  esfera de luz rosa ao meu lado. (Havia também  outra bela esfera azul na frente de outro casal que lá esteve para visitar o túmulo de sua filha, quando nós tivemos uma conversa maravilhosa juntos, enquanto estávamos saindo.) Eu estava tão emocionada ao ver isto que decidi enviá-la para minha mãe em um e-mail e, em seguida, liguei para ela para compartilhar minhas notícias. Eu realmente acho que ela pensou que eu tinha finalmente enlouquecido. Você conhece este temperamento que alguém tem quando ela acha que você é um pouco ou talvez mesmo muito louca. De qualquer forma, contei-lhe a minha história. Eu podia perceber o seu pensamento de "Minha filha finalmente enlouqueceu ... já é ruim ela falar com os anjos, com pessoas mortas e outras coisas que a maioria das pessoas não vê, agora ela pensa que ela está tirando fotos de pessoas mortas."

Um dia passou e eu não ouvi novamente a minha mãe, o que é incomum, assim eu lhe telefonei e ela disse que ela esteve muito ocupada e não verificou o seu e-mail. Isto me preocupou, pois ela verifica o seu e-mal durante todo o dia. Eu decidi perguntar a minha irmã o que ela pensava e ela me pediu para lhe enviar a foto. Ela me telefonou novamente alguns minutos depois, chorando, e me disse como era lindo e que isto tocou o seu coração. Estava muito feliz por não estar nisto sozinha e assim eu telefonei para a minha mãe e lhe disse que Ângela gostara da foto e ela me disse que ela veria isto mais tarde.

Algumas horas se passaram e eu tinha me esquecido da foto e de nosso telefonema. Eu saí para um passeio no parque com o meu cachorro e quando cheguei em casa, havia um tipo de mensagem aflita de minha mãe para que lhe telefonasse imediatamente. Meu primeiro pensamento foi que a minha Nana tinha morrido (a minha avó) e eu liguei imediatamente para a minha mãe. Ela atendeu o telefone e disse: “Você não vai acreditar no que aconteceu”. E eu disse: “O que?” E ela disse: “Finalmente eu tive algum tempo para verificar o meu computador e olhar a foto que você me enviou. Você sabe como as mensagens chegam com uma indicação da hora”. E eu disse que sim. E ela disse: “Bem, no exato momento em que você me enviou a mensagem, uma menina com quem eu tinha feito a escola secundária e de quem nunca mais ouvira falar durante anos, enviou-me uma mensagem. Eu decidi abri-la primeiro e começar com algo mais positivo. Quando eu abri o e-mail era uma cópia do poema: “A cremação de San Magee”, de Robert Service. Este poema era um dos favoritos do meu pai e eu realmente o li quando fiz o seu louvor fúnebre. Minha mãe disse: “Recebi isto como um sinal do seu pai de que estava tudo bem e que ele estava me deixando saber que era realmente ele. Ela abriu a foto e ficou tão emocionada quanto a minha irmã e eu tínhamos ficado.

No verão seguinte eu estava compartilhando esta história com uma das minhas primas em uma reunião de família e, então, eu lhe disse: Oh, eu deveria tirar uma foto, desde que é provável que ele esteja aqui conosco, já que eu o chamei. Eu bati a foto e ao nosso lado estava o grandalhão rosa novamente. São as duas fotos que eu tenho de uma grande luz rosa, mas tenho muitas fotografias espirituais que tirei ao longo dos anos.


Fico emocionada a cada vez que olho uma destas, pois posso sentir o seu amor. Sei que é meu pai dando abraços de coração. É um bom lembrete para aqueles que perderam alguém que amam. Eles estão sempre perto de nós, ainda que não possamos vê-los e eles se comunicam conosco. Espero que esta partilha ajude alguém que esteja sofrendo com a perda de alguém que ele ama e isto lhe dê o conhecimento de que não estamos sozinhos.

Tenham uma semana maravilhosa. Até à próxima vez.

Amor e bênçãos,

Sharon, papai e os anjos


Autor: Sharon Taphorn / 
http://www.playingwiththeuniverse.com/
Tradução: Regina Drumond - Email: reginamadrumond@yahoo.com.br

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