terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Gisela Vallin - ''Reflexões - Quando alguém te ataca"



Esses dias um moço entrou no meu canal no YouTube e começou a reproduzir trechos da Bíblia que, segundo ele, se manifestavam contra a Astrologia, de forma reativa e impositiva. Ele começou a copiar e colar esses trechos em todos os comentários do vídeo.Fazia muito tempo que esse tipo de invasão não acontecia ( já que 95 % das pessoas que frequentam minhas redes sociais são pessoas mais conscientes) e mobilizou em mim algumas reflexões.

Como sempre falo para vocês, minhas redes sociais são, para mim, templos onde procuro manter a energia elevada para viabilizar um espaço de cura e amorosidade para quem as frequenta. Por isso, seleciono as pessoas que frequentam minhas redes sociais pelo grau de afinidade. Como a atitude desse moço foi invasiva, não foi uma oposição amistosa, evidentemente, que o retirei do local porque é da minha responsabilidade manter ali apenas a energia amorosa, em respeito aos outros frequentadores, que tem afinidade comigo. Porém, fiquei me perguntando porque aquela pessoa tinha chegado até mim e tentado atrapalhar a energia do local, bem como fazer spam com todos ali. E a frase que me vinha sempre na cabeça é aquela do mentor amigo: "Quando alguém te agride, essa pessoa está te pedindo ajuda. Ore por ela."

De alguma forma, se a pessoa entra na minha "casa" e começa a insultar meus convidados, claro que vou colocá-la para fora, pois é preciso delimitar meu espaço. Minha "casa" não é pública, tenho o direito de escolher quem irá permanecer nela. Porém, também tenho ali a oportunidade de sentir porque aquela pessoa chegou até mim e exercitar a compaixão, enviando boas energias à distância, afinal, uma pessoa que faz isso, só pode estar doente.

É como diz o Osho:

"(...) a raiva simplesmente revela o medo. Lembre-se sempre: a raiva é o medo estancado à sua frente. É sempre o medo que se esconde atrás da raiva; medo é o outro lado da raiva. "

Se ele ficou com raiva, de alguma forma, aquilo que falei mexeu com os valores dele. Quando ele tenta me agredir, no fundo, está pedindo ajuda.Claro, oposições amistosas e empáticas são bem vindas, pois são feitas com consciência,mas oposições reativas, revelam medo.

Essa é minha sugestão amorosa de hoje: Quando alguém tentar agredi-lo, embora nosso impulso automático, em geral, seja de raiva, procure sair do automático e observar o que aquela situação está tentando te ensinar. Observe de que forma você pode aprender algo com aquilo e, acima de tudo, exercer a compaixão, colocando os limites necessários. Assim você traz consciência para o problema ao invés de reagir a ele como um autômato. Desse modo, o problema deixa de ser um problema, pois você o iluminou com a luz da consciência.

Com amor, leveza e alegria,

Gisela Vallin

Autor: Gisela Vallin
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