A
Consciência Crística e a natureza de Buda são as mesmas energias, a mesma
consciência.
É simplesmente o espírito coletivo do mundo, de todas as suas consciências combinadas.
Portanto, todos somos Consciência Crística, natureza de Buda e o Grande Espírito. O conceito total não é tanto o conceito religioso da Consciência Crística, mas o despertar do espírito de unicidade, o espírito de amor, o espírito de criatividade dentro de cada um. Esta é a chamada Segunda Vinda.
É claro que não é a segunda, pois isso já aconteceu muitas vezes. Isso nos foi apresentado de muitas maneiras e estilos diferentes desde a origem das religiões, embora o que chamamos de religião nunca tenha sido a intenção de nenhum mestre nos quais as religiões foram baseadas.
Jesus, Buda, Krishna, Maomé e todos os outros, nunca tiveram a intenção de começar o que temos sob o formato de uma religião. Estavam dizendo a cada um de nós que poderíamos ser o mesmo que eles, ser como eles, agir da sua maneira.
A frase "Eu sou o caminho" simplesmente significa "Sejam assim" e reflete a mesma a mesma consciência, a mesma ideia. Não significa criar um ritual em torno deles. Significa que todos somos um, que podemos fazer as mesmas coisas.
Devido a certos pensamentos de separação, de limitação e de crenças negativas, muitos sentem que não merecem reconhecer essa chama interior, essa energia, essa luz. Portanto, se segregam desses ensinamentos, colocando-os num pedestal mais alto.
Não se consideram iguais a eles e assim criam rituais em torno deles, simplesmente agindo como seguidores em vez de fazedores, que é o que eles queriam partilhar conosco. Sim, somos capazes de manifestar tudo, até mais do que eles manifestaram. Temos um potencial ilimitado.
A transição planetária para a Era de Aquário significa um novo reconhecimento, um novo despertar. Uma compreensão que não é sobre seguir alguém ou sobre rituais, mas sobre ser uno, sobre agir como se soubéssemos que somos a Consciência Crística, a natureza de Buda, o espírito de Krishna.
O que chamamos de Tudo Que Existe, Deus, Universo, Infinito, Fonte, como o quiserem chamar não importa, porque tudo é verdade. Ela é tudo o que pode ser e tudo o que podemos possivelmente imaginar ser. Todas as representações são verdadeiras. Se fosse menos, então não haveria o Tudo Que Existe por definição.
Podemos retornar à Fonte por diferentes caminhos, mas todos devem reconhecer que são uma parte dela, que ela é uma parte de nós. Somos simplesmente uma expressão diferente dela. Não estamos separados dela. Ela não está separada de nós. É tudo um único acontecimento energético, embora possa haver diferenciação e diversificação dentro dele. E isso é maravilhoso!
É justamente no reforço dessa individualidade que veremos a maior unidade e harmonia surgirem no planeta. Pois não podemos ter verdadeira harmonia se não tivermos força em cada um dos componentes individuais, de maneira que cada um represente a si mesmo como é na verdade, como foi na verdade criado para ser.
Devemos ser fortes o suficiente para respeitar nossa individualidade ao máximo e respeitar todos outros reflexos individuais do Infinito. Porque somos todos reflexos do Infinito. Se tentarmos ser uma peça de quebra-cabeça que não somos, não preencheremos aquele pedaço e não ajudaremos a criar a figura completa.
Toda a dor, sofrimento e resistência que experimentamos vem de tentar ser alguém que não somos. Se agirmos com alegria, amor, integridade, alinhamento, intenção e ação, seremos a coisa mais fácil que podemos ser, porque então tudo o que o universo terá que fazer é nos ajudar a seguir a idéia original, em vez da idéia de nós mesmos como algo que realmente não somos.
Cada um de nós têm uma ressonância, uma freqüência, uma vibração que é nossa canção única. Sejamos verdadeiros para essa canção. Cantemos essa canção, e haverá um grande coro em harmonia no nosso planeta. Uma grande Rede, cada vez mais consciente de sua unidade e ao mesmo tempo de sua pluralidade.
Sejamos
felizes!!!!
Autor:
Marcelo Dalla
Fonte: http://www.marcelodalla.com/
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