terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Geoffrey Hoppe - "Guerras nas Estrelas - Nossas Guerras?" - Janeiro / 2016


Geoffrey Hoppe, canalizador de Adamus (Saint Germain) e Tobias 

Linda e eu nos casamos em 19 de maio de 1977. Foi o mesmo dia em que o primeiro filme de Guerra nas Estrelas estreou nos cinemas, nos Estados Unidos. Meu relacionamento com Guerra nas Estrelas (e com a Linda) continuou desde então.

Linda era uma grande fã de ficção científica. Ela era aficionada pela série de televisão Star Trek, de Gene Roddenberry, e adorava programas como: “The Twilight Zone” e “The Outer Limits”. Eu não gostava de ficção científica; tenho um pouco de vergonha de admitir que eu sou um cara que gosta de comédias românticas. (Eu posso ouvir suas risadas, mas lembre-se que os filmes água com açúcar sempre têm finais felizes e nenhum sangue é derramado.)


Na tenra idade de 22 anos, nós nos sentamos no cinema com a agora icônica música tema do Guerra nas Estrelas e o filme começou com a abertura - o texto que rola para cima e longe para o ponto de fuga do vasto universo – na tela. "Há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante...?" Eu pensei que este era supostamente um filme de ficção científica? O que? Eu estava certo de que alguém estava errado. Como você pode ter naves espaciais e seres alienígenas há muito tempo? Há muito tempo atrás, havia primitivos, tribos nômades que lutavam contra os dinossauros, não astronautas zunindo em torno de naves estelares. Eu queria que tivéssemos ido ver o filme Annie Hall, de Woody Allen, e não este. Era a comédia romântica meio cínica e cerebral da década e aqui eu estava assistindo a algum filme piegas de ficção científica, que não sabia a diferença entre o passado e o futuro.


Não demorou muito para eu ficar profundamente atraído pelo filme. Após cerca de 30 minutos, eu percebi que era um tipo muito diferente de filme. Não era apenas sobre uma batalha galáctica. Era sobre a luz contra a escuridão, bem contra o mal. Eles falaram sobre "A Força" em vez de Deus e Satanás. Os Mestres Jedis eram mais parecidos com monges do que com os guerreiros. Eles tinham poderes mágicos e usavam sabres de luz em vez de armas. Eles podiam viajar de um planeta para outro tão facilmente quanto eu podia dirigir da minha casa para o escritório. Embora isso possa parecer blasé atualmente, era radical há 40 anos.


Lembro-me de sair do cinema em transe, meu queixo caído e minha cabeça preenchida com novos pensamentos. George Lucas, o escritor e diretor, tinha conseguido apresentar novos conceitos e perspectivas nesta brilhante criação cinematográfica. Ele tocou uma sabedoria interior que havia mais na natureza da realidade do que eu tinha aprendido na escola ou na igreja. O filme parecia mais real do que a vida cotidiana. Talvez, apenas talvez, o filme Guerra nas Estrelas conseguiu capturar uma verdadeira história de nosso passado?


Eu vi os dois episódios seguintes: Guerra nas Estrelas V, em 1980, e Guerra nas Estrelas VI, em 1983, mas eles não tiveram o mesmo impacto que o episódio inicial. Eu não vi a próxima trilogia (Episódios I - III) porque eu achei que a saga tinha se tornado uma franquia comercial, sem a profundidade dos Episódios IV - VI.


Recentemente, Linda e eu compramos todos os seis episódios da saga Guerra nas Estrelas, em preparação para ir ao cinema para assistir o mais novo lançamento, Guerra nas Estrelas VII: O Despertar da Força. (Até o título soa tão... Shaumbra.) Vamos ver este novo episódio daqui algumas semanas com a equipe do Círculo Carmesim, assim a energia deve ser extremamente elevada. No longo fim de semana do Natal, Linda e eu acendemos a lareira, jogamos almofadas extras no sofá, abrimos uma garrafa de um bom vinho e nos aconchegamos para uma maratona de Guerra nas Estrelas - seis episódios em quatro dias.


Fazia quase 30 anos desde que eu tinha assistido a um filme Guerra nas Estrelas. Eu tenho que admitir que me faz sentir um pouco velho, mas então eu me lembrei que eu era quase uma criança quando o primeiro episódio surgiu, E... a idade não importa mais. (É, claro.) Os filmes me surpreenderam, não por causa das qualidades cinematográficas ou de atuação, mas sim por causa do enredo. Os conceitos criativos por trás dos filmes têm um paralelo bem forte com muito do que Tobias e Adamus têm falado. Eu me perguntava se o Adamus deu uma mãozinha para escrever Guerra nas Estrelas, mas até o momento que eu escrevi este artigo, ele não confirmou nem negou esta hipótese.


Aqui estão algumas das muitas correlações entre Guerra nas Estrelas e os ensinamentos Shaumbra que eu peguei durante a maratona de filmes:


Mestres - Guerra nas Estrelas faz uso extensivo da palavra Mestre. Eu nunca estive ciente disso antes. Em Guerra nas Estrelas não há nenhuma vergonha em chamar alguém de Mestre ou a ser referido como um Mestre. Adamus fala sobre Shaumbra como Mestres incorporados, embora alguns tenham desafiado-o sobre sua escolha de palavras. Ele não vai ceder a isto: Um Mestre é um Mestre, ponto final.


A Força - Este é o tema fundamental em Guerra nas Estrelas. "Que a Força esteja com você" é agora uma das frases pop mais conhecidas do planeta. Obi-Wan Kenobi diz: "A Força é... um campo de energia criado por todas as coisas vivas. Ela nos envolve e nos penetra. Ela une a galáxia". É isso a que Adamus se refere como Bon, o tecido da força da vida criada pela consciência? Roman Kroitor, o cineasta que inventou IMAX, observou que: "Muitas pessoas sentem que na contemplação da natureza e na comunicação com outros seres vivos, eles se tornam conscientes de algum tipo de força, ou algo assim, por trás dessa máscara aparente que vemos diante de nó, e eles a chamam de Deus.” Lucas aparentemente usou o comentário de Kroitor quando desenvolveu o roteiro de Guerra nas Estrelas. 


O Lado Escuro - Religiões humanas falam sobre Deus e seu adversário, Satanás. Mas em Guerra nas Estrelas, eles falam apenas sobre a Força. Tanto a Escuridão quanto a Luz usam a mesma força, ainda que para fins diferentes. Por todo o tempo que Tobias e Adamus têm trabalhado com a gente, eles disseram para não ser tendencioso com a escuridão ou com a luz. Eles chamam o desequilíbrio para a luz de Anost. "O desequilíbrio para a luz é uma negação da escuridão. É uma negação da metade de si mesmo, se não mais. "~ Tobias.


O Império contra os Rebeldes - Isso soa assustadoramente como as antigas Guerras das Famílias Angélicas, mencionadas por Tobias na Viagem dos Anjos. Estas guerras, travadas entre as 144.000 famílias angélicas como uma forma de ganhar energia e poder, resultaram em todo o cosmos vindo para uma quase estagnação porque nenhum dos lados poderia ganhar. Viemos à Terra para encontrar uma solução para o impasse.


Sinta - Observe quantas vezes a palavra "sentir" é usado em Guerra nas Estrelas, especialmente quando os Mestres Jedis estão treinando os iniciados. Eles dizem aos alunos para "sentir" em vez de pensar. Existem dezenas de referências a isso em toda a saga. Esta é a mesma coisa que Adamus tem nos incentivado a fazer. Ele usa os termos perceber e sentir quando se fala sobre ir além do pensamento linear. Tobias costumava dizer que os verdadeiros sentimentos não são suas emoções, mas sim a sua intuição e gnost.(*)


Sentidos Humanos - Obi-Wan Kenobi diz a Luke Skywalker para puxar para baixo o escudo de explosão em seu capacete como parte de seu treinamento. "Seus olhos podem te enganar; não confie neles", diz Obi-Wan. Adamus diz que nossos sentidos físicos e, especialmente, os nossos olhos nos impedem de perceber as outras realidades em torno de nós. "Vocês não percebem as outras dimensões em torno de si mesmos, porque insistem em perceber através de sua mente e os cinco sentidos físicos. Eu estou de pé bem na sua frente de; vocês têm que perceber e sentir-me, não me ver", Adamus certa vez disse a um participante do workshop. E no Curso Vivendo Interdimensionalmente , ele disse: "A visão é o grande enganador porque vocês esperam ver as coisas em outros reinos da mesma forma que vêem com seus olhos físicos."

Antigravidade - Adamus diz que a chave para a energia gratuita e não poluente é a gravidade. Uma vez que entendamos a antigravidade, vamos entender como fazer a energia gravitacional trabalhar para nós.


Midi-Chlorians - Midi-chlorians são organismos microscópicos que permitem a Jedi e aos outros seres sensíveis à força para se conectarem à Força. Parece muito semelhante ao que Tobias e Adamus falaram sobre o anayatron do corpo físico. Dizem que é a rede de comunicação que todas as partículas de energia usam para se comunicar com todas as outras partículas de energia, particularmente dentro do Corpo de Consciência.


As semelhanças continuam. Gostaria de saber se George Lucas canalizou a história da Guerra das Famílias Angélicas, semelhante à forma como Linda pensa que Gene Roddenberry canalizou a maior parte da série Star Trek? Ou talvez Lucas tenha algum tipo de conexão energética com os Shaumbra? Ele se intitula um Metodista budista, mas sua consciência parece ir muito além de qualquer uma dessas disciplinas. Ou eu me pergunto se de alguma forma os Shaumbra ao redor do mundo ajudaram a criar energicamente esta estória como um lembrete para nós mesmos e os outros seres humanos sobre as nossas origens e o nosso futuro potencial? Não importa, Guerra nas Estrelas tem a capacidade de despertar a magia, a fantasia, o mistério e a força dentro de todos nós. Talvez nós estejamos no processo de escrever energicamente a saga que vem depois de Guerra nas Estrelas, a ser chamado de algo como Estrela. 

(*) Nota Stela do Blog De Coração a Coração - Gnost - É a "energia do quatro" ou a "quarta perna" que completa a nossa "cadeira humana": mente, corpo, espírito e gnost. É o nosso potencial criativo ou solução criativa que está além da mente.  Não há como definir o gnost, e sim, senti-lo, respirá-lo para dentro de nós. É a variante de "Dei Un Gnost".

Autor: Geoffrey Hoppe 
Tradução: Léa Amaral – lea_mga2007@yahoo.com.br
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